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Qualidade Ecológica de Rios

qualidade ecológica dos riosTradicionalmente, os métodos de avaliação da qualidade ecológica dos Recursos Hídricos baseavam-se na amostragem e medição de parâmetros Físico-químicos para deteção de eventuais contaminantes ou de alterações do ambiente aquático. Muito embora esta abordagem continue ainda hoje essencial, a informação fornecida por este método apresenta algumas limitações na informação obtida. Primeiro, porque os resultados de uma colheita específica podem depender da altura em que os contaminantes foram libertados para o ambiente ou de fenómenos meteorológicos (p.e. precipitação). Uma amostragem continua e recorrente é normalmente economicamente pouco viável, continuando-se a correr o risco de não identificar contaminantes se não forem realizados testes específicos para os mesmos. Adicionalmente, para a mesma concentração de contaminantes, as comunidades podem ter diferentes respostas dependendo de diversos fatores, podendo ser em certas circunstâncias mais ou menos afetadas. Portanto, este parâmetro isoladamente poderá sub ou sobrevalorizar a qualidade dos Recursos Hídricos.

Por outro lado, as populações de seres vivos que se encontram nestes habitats funcionam como testemunhos permanentes de afetações destes ecossistemas, tendo sido mais recentemente criados formas de avaliar o Estado de Ecológico dos Recursos hídricos quer pela estrutura das Comunidades ali presentes (as populações de seres vivos, o seu tipo e a sua proporção), quer pela presença de Bioindicadores (por exemplo, a presença de animais ou plantas que colonizam ambientes perturbados., ou os que apenas sobrevivem em ambientes pristinos).

Atualmente os métodos que determinam esta avaliação estão já bastante expeditos, e de baixo custo para a quantidade e qualidade de informação que fornecem às parte interessadas, quer sejam eles reguladores ou promotores de projetos.

A Diretiva Quadro da Água (DQA), transposta para o direito nacional através da Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, determina a classificação do estado ecológico através de diversos elementos de qualidade. Em conformidade com esta Diretiva, a antigo Autoridade Nacional da Água Autoridade Nacional da Água, (INAG) desenvolveu um conjunto de protocolos (1) que servem de base a esta avaliação, a ser executados por profissionais especializados. A Diretiva abrange a ictiofauna (peixes) e outras componentes dos ecossistemas aquáticos, como os macroinvertebrados bentónicos, macrófitas (plantas aquáticas), entre outros, cuja análise proporciona uma imagem da qualidade da água, e a condição morfológica dos sistemas, cuja avaliação permite concluir sobre a qualidade estrutural/física de um troço de rio ou estuário.

Neste sentido a SINERGIAE Ambiente fornece um conjunto de serviços

  • Monitorização Fisico-Química;
  • Monitorização de comunidades piscícolas;
  • Monitorização de comunidades de macroinvertebrados bentónicos;
  • Monitorização da Qualidade Ecológica da Vegetação Ribeirinha;
  • Avaliação da Qualidade Ecológica da Água (DQA);

 1 “Manual para a Avaliação Biológica da Qualidade da Água em Sistemas Fluviais segundo a Directiva Quadro da Água” (INAG): fitoplâncton, fitobentos-diatomáceas; macroinvertebrados bentónicos; macrófitos, fauna piscícola (ictiofauna), River Habitat Survey.